Qual a diferença entre pré-ignição e detonação

Problemas têm efeitos semelhantes, mas as causas são um pouco diferentes

tempo de explosão

Nem sempre a queima do combustível dentro do motor é perfeita

Qual a diferença entre pré-ignição e detonação? – Douglas Biaggi, por e-mail

São problemas semelhantes que fazem com que o combustível queime antes do momento ideal. O que muda é a causa, bem diferente entre eles.

A detonação (conhecida popularmente como batida de pino) é provocada principalmente pelo combustível adulterado de baixa octanagem, mas também pode ser resultado de mistura pobre, não homogênea, ignição adiantada ou superaquecimento do motor.

Na hora da compressão, há a combustão espontânea da mistura, criando uma pressão bem maior que normal. Então, essa onda de pressão se propaga e vai reverberando pelas paredes da câmara, criando um som característico – daí a batida de pino.

Indícios de carbonização na lateral dos pistões do Chevrolet Zafira 2.0 8V, após 60.000 km, no Longa Duração

O processo, mais comum em motores de alta taxa de compressão, pode danificar severamente a cabeça do pistão e as paredes do cilindro. A combustão pouco eficiente faz a câmara de combustão superaquecer, além de deixar restos de carvão pairando na câmara.

É o acúmulo desse carvão que provoca a pré-ignição. As partículas de depositam as na cabeça do pistão ou no interior do cilindro. O calor faz com que o carvão fique incandescente e queime o combustível antecipadamente.

Outra possibilidade é o surgimento de áreas muito quentes (como as velas, de padrão inadequado) ou sistema de arrefecimento do motor deficiente.

A detonação provoca desgaste na cabeça do pistão e, em casos extremos, pode afetar também os anéis de segmento (que limpam as paredes do cilindro e isolam a câmara de combustão do cárter).

A pré-ignição, porém, pode perfurar o pistão e até mesmo quebrar o virabrequim.

Equipe Rede Classic Premium

Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/qual-a-diferenca-entre-pre-ignicao-e-detonacao/

Qual a diferença entre freios ventilados, perfurados e sólidos?

Custo, eficiência e forma como dissipam o calor da frenagem são as principais distinções

Cada tipo de disco tem sua estratégia para dissipar o calor proveniente das frenagens (Redação/Quatro Rodas)

Qual a diferença entre os freios ventilados, perfurados e sólidos? – Francisco Malta Filho, por e-mail

Frenagens geram calor. O sistema de freios transforma a energia cinética do movimento em energia térmica por meio do atrito entre as pastilhas de freio e os discos ou tambores. Em duas linhas, esse é o princípio de funcionamento do freio.

Mas há um efeito colateral. Esse calor gerado gera fadiga dos discos e pastilhas e compromete a eficiência do conjunto de freios. Quando o conjunto fica superaquecido, o motorista sente no pedal que o equipamento está diferente.

Na pista de testes, a distância de frenagem aumenta nesta condição.

Nos carros, há tipos distintos de discos e seu funcionamento difere na forma como dispersam o calor.

Discos sólidos são mais baratos, mas são menos eficientes

O disco de freio sólido é uma peça só, feita de ferro maciço. A vantagem está em custar mais barato que os outros. Contudo, têm baixo rendimento em situações extremas de frenagem por não ter estruturas que favoreçam seu resfriamento.

Por isso discos sólidos são usados em aplicações mais leves. De acordo com Marcus Vinicius Aguiar, diretor da AEA (Associação Brasileira Engenharia Automotiva), essa configuração é mais comum no eixo dianteiro dos compactos 1.0 e no eixo traseiro de carros maiores, como sedãs e SUVs médios.

O modelo ventilado, por sua vez, é formado por dois discos mais finos unidos por uma câmara interna, que tem a função de proporcionar uma passagem do ar entre eles, resfriando com mais rapidez o conjunto.

Discos ventilados têm estrutura interna que favorece seu resfriamento

Você encontra discos ventilados nos eixos dianteiros dos compactos mais potentes. Mas também aparecem nos eixos traseiros de carros esportivos.

Mas esportivos com motores de alto desempenho e carros de luxo têm outra carta na manga a seu favor, que são os discos perfurados – que geralmente também são ventilados.

Há pequenos furos no disco com o objetivo de aumentar o atrito (e, portanto, o poder de frenagem) em situações como chuva. Estes furos também ajudam a dispersar o calor.

Estas perfurações aumentam o atrito das pastilhas com o disco e melhoram os freios

Nos freios perfurados mais antigos, também havia a vantagem da maior dissipação dos vapores liberados pelas pastilhas, o que hoje não ocorre mais, por causa da evolução dos materiais.

Um bom exemplo são os discos cerâmicos, feitos de um compósito de carbono e cerâmica. Eles proporcionam maior atrito com as pastilhas, a ponto de reduzir a distância de frenagem em até 25%, e dissipam o calor tão bem que praticamente não há fadiga. Por isso são usados nos carros de Fórmula 1.

BMW M6 Gran Coupe

Rodas de 20 polegadas e discos ventilados e pefurados na BMW

Além disso, são mais leves que os convencionais. O problema é o preço: um conjunto de discos e pastilhas da Brembo pode passar dos R$ 40 mil. Por isso são oferecidos como opcionais mesmo em carros de alto desempenho.

Equipe Rede Classic Premium

Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/qual-a-diferenca-entre-os-freios-ventilados-perfurados-e-solidos/

Motores Turbo Gastam mais Óleo?

Eles são mais potentes e eficientes. Mas dependem de manutenção mais rigorosa. Entenda o motivo:

Motores turbo gastam menos combustível, mas consomem mais óleo (Divulgação/Porsche)

Motores turbos gastam mais óleo do que um aspirado? Por que isso acontece? – Fábio Peixoto, Curitiba (PR)

Em comparação aos motores aspirados, os turbinados consomem mais óleo. Há duas causas para isso, ambas causadas por características dos motores turbo.

A função do turbo é aumentar a massa de ar admitida pelos cilindros a cada ciclo de combustão. Se há mais ar, há mais moléculas de oxigênio. Assim, mais combustível será injetado.

A consequência disso são explosões mais fortes, o que aumenta a potência e o torque gerados pelo motor. Por outro lado, é exercida maior pressão sobre os anéis de segmento na cabeça dos pistões.

Estes anéis têm a função de limpar o óleo das paredes do cilindro e isolar a câmara de combustão do cárter (onde o óleo está acumulado). Sob pressão, os anéis tornam-se menos eficientes e deixam o óleo passar para a câmara de combustão, onde será queimado junto com o combustível. Esta é a primeira causa.

A segunda causa vem do calor dos gases de escape.

Turbo: esquema de funcionamento

Esquema de funcionamento de motor com turbo (Arquivo/Quatro Rodas)

O turbocompressor é formado por duas câmaras distintas, chamadas caixa fria e caixa quente (esta a chamada turbina). Dentro delas há rotores interligados por um eixo. Quando os gases de escape passam pela turbina, esta gira, acionando o rotor da caixa fria, que por sua vez comprime o ar atmosférico para dentro do motor.

Mas os gases de escape passam por ali ainda muito quentes. Assim, o rotor (que é capaz de girar até 200.000 rpm) pode alcançar os 1.000°C em veículos de alto desempenho. Mas calma: tanto o turbo quanto suas peças móveis foram projetados para resistir a essas condições extremas.

Mas é o óleo do motor quem resfria o turbo. E a altíssima temperatura faz com que parte do lubrificante seja vaporizada, o que com o tempo também reduzirá quantidade depositada no cárter. Os turbos elétricos, que ganharão destaque nos próximos anos, podem resolver esse problema.

Por isso donos de carros turbo devem redobrar a atenção com o nível do óleo. De acordo com alguns fabricantes, é normal que o motor turbo consuma até 1litro de óleo a cada 1.000 km.

Equipe Rede Classic Premium

Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/motores-turbo-gastam-mais-oleo/

Envelopamento líquido para detalhes do carro

Envelopamento líquido é a técnica comentada do momento para mudar a parte exterior dos carros. Ao aplicar o spray e retirar o adesivo, usuários pintam diferentes partes com um tom que pode ser removível conforme os próprios desejos.

Branco, amarelo, vermelho, enfim, há diversas opções de cores. De acordo com fabricantes, os usuários aplicam este envelopamento líquido facilmente, um fato que faz tal item se popularizar de modo rápido no mercado.

Envelopamento e excelência mercadológica

As técnicas que se referem ao envelopamento líquido demonstram o quanto a evolução está presente no mundo automotivo. Quem não se lembra da moda das cores foscas, que fizeram sucesso em virtude dos vinis autocolantes? Ninguém diria que nos dias de hoje seria possível envelopar carro com uso de tinta no spray.

Envelopamento líquido – como funciona?

O envelopamento líquido com base no spray funciona de modo simples. Na prática, qualquer usuário realiza os procedimentos dentro da própria garagem. Veja como é prático:

  1. Usuários usam o spray em partes de plástico ou metálicas do carro, tais como: Grades, frisos, rodas, entre outras;
  2. Após alguns minutos a tinta se torna película (por este motivo os usuários não precisam aplicar técnicas de colagem como ocorre com vinil, por exemplo);
  3. O envelopamento líquido se forma sem bolhas por conta da técnica baseada no spray.

Proteção – envelopamento líquido

Interessante notar que o envelopamento líquido não apenas modifica a aparência dos veículos como também serve como um ótimo recurso para proteger a tintura contra riscos – uma grande problemática à vida dos proprietários de carros.

Quem pensa que é impossível lavar o carro com envelopamento líquido se engana profundamente! Neste produto não há nenhum problema em usar bucha à lavagem – sem a necessidade de emendas temporárias.

Spray para envelopamento líquido

Tuning Parts tem novidades para 2015, entre elas o revestimento líquido em spray, com película de qualidade, removível, que não traz nenhuma espécie de agressão nas partes originais do carro.

Para que o usuário tenha maior custo-benefício o spray para envelopamento líquido tem 500 ml na composição da lata, quantidade o bastante para pintar diversas vezes. O produto possui tamanha qualidade que a cor com efeito perolizado e brilhante se mantém por longo tempo sem necessidade de reposição.

Outro ponto positivo do produto está na sua resistência contra a salinidade, o que faz deste um item importante para quem tem costume de trafegar nos ambientes arenosos, como, perto da praia, por exemplo.

Custos-benefícios do spray para envelopamento líquido

Como todo equipamento moderno e de qualidade, o spray para envelopamento líquido traz diversos custos-benefícios positivos, tais como:

  • Rápida secagem para sair com o carro personalizado rapidamente.
  • Possível revestir diferentes partes do automóvel, desde que seja nas estruturas metálicas ou de plástico.
  • Item que pode durar por três anos, tempo o bastante para aplicar muito spray em diversos carros.
  • Protege a pintura do veículo contra variados tipos de danos, tais como riscos e salubridade nas partes metálicas, por exemplo.
  • Produto com selo de qualidade ISO, conhecido por ser o maior índice qualitativo do mundo. Composto em laboratórios ultramodernos, feito por verdadeiros especialistas para que a segurança seja o grande ponto forte no envelopamento líquido.

Envelopamento líquido com Power Revest

Power Revest é envelopamento líquido que quando seca vira uma película do tipo removível, ou seja, os usuários podem retirar quando bem entender, sem danificar a estrutura, uma notícia ótima para quem não quer desvalorizar o carro às revendas.

Importante destacar que este envelopamento líquido é indicado apenas para partes plásticas ou metálicas do automóvel. Fique atento!

Como usar o envelopamento líquido em spray?

Antes de aplicar o produto é indispensável lavar a superfície do carro com o máximo de qualidade, sempre usando apenas sabão neutro. Também não esqueça de secar o carro de modo completo, apenas desta forma os usuários podem obter resultados esperados em termos qualitativos.

Antes de aplicar o envelopamento líquido em spray procure isolar ao máximo as partes que recebem revestimento metálico. Para isto não tem segredo, basta usar fita crepe indicada aos carros junto com papel.

Para fazer a aplicação do produto siga as seguintes indicações:

  • Agitar bastante a lata antes de iniciar a aplicação.
  • Aplicar com movimentos uniformes e sem parar por um instante, procure não abusar da força ao fazer a movimentação.
  • Agora o momento com maior atenção. Utilizar o bico do spray com distância em cinco centímetros (5cm) resulta no acabamento de brilho médio. Por outro lado, ao aplicar com trinta centímetros (30cm) de distância surge o acabamento fosco!
  • Fazer o processo ao ar livre e de preferência longe do sol

Equipe Rede Classic

Fonte: http://blog.tuningparts.com.br/envelopamento/

Palhetas do limpador de para-brisa | Cuidados e riscos

Trabalhando sem descanso em dias de chuva ou ajudando o borrifador na limpeza em dias secos, as palhetas do limpador de para-brisa fazem parte dos itens de segurança do seu automóvel.

A palheta do limpador é a estrutura com tira de borracha que fica em contato direto com o vidro e executa sua limpeza. Uma palheta danificada pode causar uma série de problemas:

  • Trepidação e ruídos: uma palheta ressecada ou rachada não consegue deslizar suavemente sobre o vidro, provocando trepidações e ruídos no sistema do limpador;
  • Falha no escoamento da água: uma palheta desgastada pode deixar uma película de água sobre o vidro, prejudicando a visão e, consequentemente, a segurança do condutor;
  • Riscos no para-brisa: uma palheta ressecada com detritos pode riscar o para-brisa do carro; outro risco é a borracha quebrada permitir que o suporte de ferro do limpador entre em contato direto com o vidro, riscando-o mais profundamente.

Mas há cuidados que você pode tomar para manter a qualidade e a eficiência de suas palhetas e evitar esses problemas.

As palhetas sofrem principalmente com a sujeira. Faça a limpeza das palhetas com um pano macio utilizando apenas água. Evite utilizar detergentes ou produtos químicos derivados de petróleo que possam agredir a borracha, ressecá-la e até mesmo rachá-la.

Observe o posicionamento dos borrifadores de água do para-brisa. É importante que eles molhem o vidro por inteiro. Borrifadores com orientação errada permitem que o limpador passe a seco por algumas porções do vidro, aumentando o atrito e a força dos braços do motor do limpador, podendo sobrecarregá-lo e danificá-lo. Você pode regular os borrifadores com o auxílio de uma agulha ou instrumento fino e rígido. Caso não sinta confiança em realizar a regulagem, não arrisque quebrar uma agulha dentro dos orifícios do borrifador. Leve-o a um lava rápido ou mecânico de sua confiança.

shutterstock_138214979

É preciso tomar cuidado também ao misturar produtos de limpeza no reservatório do borrifador. Utilize apenas produtos indicados que não corroam as borrachas das palhetas. Os aditivos da água do borrifador diminuem o atrito entre a borracha das palhetas e o vidro, aumentando o rendimento dos limpadores.

Por fim, observe a pressão dos braços do limpador nas palhetas: elas devem ter um contato uniforme com o vidro durante todo o percurso dos limpadores.

Há no mercado atualmente palhetas em silicone. Essas palhetas têm um funcionamento mais efetivo na limpeza, pois o material silicone cria menos atrito com o vidro. Por outro lado, elas são mais caras e o uso intenso desse material encurta muito sua vida útil, sendo necessário, por vezes, substituí-las mais de uma vez ao ano.

Preste atenção detalhada aos itens do seu carro e tenho um veículo mais seguro e eficiente, por mais tempo.

Equipe Rede Classic

Fonte: http://www.kyb.com.br/blog/2015/09/15/palhetas-do-limpador-de-parabrisa-cuidados-e-riscos/

Escapamento esportivo dá multa?

Escapamento esportivo pode gerar multa de trânsito? No CTB (Código de Trânsito Brasileiro), ou, em qualquer outro texto legal, não há regras que proíbem o uso de escapamento esportivo, embora existam motoristas que recebem multas relacionadas ao escapamento.

Um agente de trânsito apenas pode multar quando o escapamento esportivo causa ruídos que ultrapassam os limites impostos por lei em decibéis, medidos por aparelho especializado (decibelímetro), na distância mínima de 7 metros do veículo.

Outra hipótese de infração acontece quando o escapamento esportivo não trabalha com os gases do motor conforme fazem escapamentos originais.

escapamento-esportivo-dá-multa

Na prática, o CTB não tem nenhuma regra que proíbe modificar o escapamento original do carro. Sendo assim, apenas usar escapamento esportivo jamais é um motivo para infração de trânsito.

escapamento-esportivo-dá-multa

Escapamento esportivo dá multa: Artigo 230 do CTB

Conforme Artigo 230 (CTB), VII, o carro não pode ser conduzido com características ou tons de cores diferentes das informações presentes no documento CRV (Certificado de Registro do Veículo), o que gera multa grave, capaz de resultar na recolha de veículo à garagem estadual até tudo estar regularizado perfeitamente.

Tem gente que considera o Artigo 230 como uma regra que inclui a legalidade para multar carros com escapamentos esportivos. Contudo, tal modificação em nada altera as características dos automóveis.

escapamento-esportivo-dá-multa

Escapamento esportivo permite o usufruto de uma peça mais nova no carro, com matérias primas nobres e menos poluentes do que as presentes nos escapamentos originais de fábrica, aos quais as montadoras não se preocupam em detalhes para otimizar a eficiência de forma qualitativa o bastante como fazem fabricantes das réplicas.

Considerando ainda as justificativas quanto à legalidade frente às supostas imposições do Artigo 230, a função de escapamentos automotivos é manter os gases do motor funcionando de modo contínuo, uma funcionalidade que não muda por causa da instalação de escapamento esportivo.

CONAMA explica porque escapamento esportivo não dá multa

escapamento-esportivo-dá-multa

Conforme o Artigo 5 da Resolução CONAMA / IBAMA nº 256/1999, os sistemas de escapamentos de carros podem ser trocados por modelos similares. A única proibição está na altura dos ruídos, que não deve ser superior aos níveis da peça original.

As regras CONAMA também dispõem sobre a necessidade de o escapamento similar não ter emissão de poluentes além do que as características de fábrica no escapamento original.

Você pode ser multado por estar com níveis de ruído acima do permitido. Mas, o agente não pode aplicar esta multa apenas de ouvido. É necessário um aparelho medidor de decibéis que se chama “decibelímetro”. Mas, dificilmente os agentes possuem uma aparelhagem destas em mãos.

Qual é o limite de ruído do escapamento esportivo que dá multa? Conforme CONTRAN, motos fabricadas desde 1 de janeiro de 1999 devem se limitar ao ruído de 99 decibéis, com limite adicional de apenas 3 decibéis, no máximo.

Como recorrer contra a multa por escapamento?

escapamento-esportivo-dá-multa

Caso você receba na sua casa uma notificação de autuação que informa sobre a multa por escapamento é necessário recorrer, principalmente se a infração não for aplicada após o agente verificar os volumes dos decibéis e autuar o motorista, pessoalmente.

Você tem o direito de recorrer em primeira e segunda instância, ou seja, há duas chances de ganhar recursos contra a infração de trânsito. Apenas o ato do agente não ter medido o nível de decibéis é um forte argumento para você escapar da multa, legalmente.

Como base legal você pode usar as justificativas do inciso 2 no Artigo 280 da Resolução CONTRAN 256/1999, que também indica o seguinte: “A infração deverá ser comprovada por aparelho eletrônico”.

Como não receber multas por uso do escapamento esportivo?

escapamento-esportivo-dá-multa

Apenas as leis já deveriam ser o bastante em especificar os procedimentos para você não receber multas. Todavia, o que já está escrito de forma legal às vezes não é seguido por órgãos de autuação. Ou seja, há rumores de agentes que autuam mesmo sem registro dos decibéis via aparelhagem eletrônica!

Por este motivo, além de conhecer as leis você precisa se precaver para evitar imprevistos. A primeira medida após instalar escapamentos esportivos é procurar o DETRAN e averiguar os níveis sonoros do motor. Mesmo se a multa chegar, com este tipo de aprovação é muito difícil você perder um recurso de defesa.

Na vida real o incômodo varia conforme cada pessoa. Neste sentido, cabe a você unir o maior número de provas ao seu favor, o que também inclui:

  • Embalagem de fabricante do escapamento esportivo que atesta a peça dentro da legalidade;
  • Certificação do DETRAN;
  • Textos legais cujos conteúdos não preveem que usar escapamento esportivo dá multa.

Equipe Rede Classic

Fonte: http://blog.tuningparts.com.br/escapamento-esportivo-da-multa/

 

Confira alguns outros produtos da nossa linha: