O que fazer se tranquei a chave dentro do carro?

Primeiros passos
O primeiro passo é ficar calmo e ter o seguinte pensamento: eu não sou ladrão e preciso recuperar a chave do meu carro. Este foi um acontecimento isolado e vou resolver isso e a polícia não vai me prender por isso. Respire fundo e procure ter em mente que não vai se esquecer de nenhum detalhe e tudo vai correr da melhor forma possível. Vamos ver alguns métodos para abrir a porta sem a chave.
Porta malas
Se o porta malas não estiver trancado, sorte sua. Procure pelo cordão de emergência e puxe a fim de destravar os bancos de trás do veículo. Entre por este espaço e recupere as suas chaves.
Seguro
Se você paga um valor mensal pelo seguro acione ele para que um profissional possa te ajudar neste problema emergencial. Pagamos os seguros não apenas para acidentes ou roubos, mas também para este tipo de problema ou até mesmo troca de bateria.
Chaveiro
Outro profissional capaz de te ajudar é o chaveiro. Procure por este profissional perto de onde o seu carro está localizado para que ele faça o serviço de forma rápida e prática. Eles vão te cobrar um valor, mas certamente será muito bem pago porque resolverá um problema emergencial.
Chave reserva
Outra saída é levar com você sempre a chave reserva, colocando-a em seu bolso ou até mesmo junto aos seus documentos do veículo. Ou você pode ir até sua casa buscar a chave reserva. É muito importante este tipo de precaução, senão poderá ter problemas até de danos maiores ao seu carro na tentativa de abri-lo.

Quantos metros de fiação existe em um carro?

Quantidade de fiação nos carros aumentou exponencialmente nas últimas décadas

Carros com uma boa dose de conteúdo eletrônico têm aproximadamente 1 km de fios de várias bitolas e que pesam cerca de 60 kg (no total), contando os conectores que fazem parte dos chicotes automotivos. Nos modelos de última geração, como o Bentley Bentayga acima, o total chega a 4 km. Para ter uma ideia, em 1948, a média dos veículos americanos era de 45 metros de fiação por carro.

Hoje se utiliza cobre em cabos finos, enquanto os cabos médios e de grande capacidade de corrente adotam ligas e até barramentos (peças rígidas) de alumínio puro. Como em veículos convencionais os chicotes representam 5% do peso total, esse valor no mínimo dobra num híbrido e quadruplica num 100% elétrico.

Um exemplo: se num hatch comum de 930 kg a fiação pesa 47 kg, num híbrido (Toyota Prius, de 1.415 kg) o material chega a 141 kg, e num elétrico (BMW i3 ER, de 1.315 kg) soma 263 kg.

Com o aumento do uso do sistema start-stop, dos híbridos e dos carros elétricos, o peso e a extensão da fiação só tendem a crescer, o que também cria a oportunidade de a tecnologia reduzir esse volume por conta da adição de materiais nobres que ficam mais acessíveis ou de recicláveis que alcancem igual ou maior performance elétrica.

Como fazer a conservação e troca do óleo

Efetuar a troca completa do óleo e do filtro

Se o lubrificante do seu carro já tiver atingido o limite de uso, você precisará realizar a troca total do fluído. Neste caso, o procedimento é um pouco mais complicado, porque envolve a retirada de todo o óleo velho do carro.

Para efetuar esta troca, certifique-se que seu carro, assim como nas recomendações anteriores, esteja frio e em um lugar plano. Em seguida, deixe um recipiente para a recuperação do óleo sob o motor, remova o plugue de drenagem do cárter na parte inferior do veículo e deixe que todo o óleo escorra para o recipiente que você reservou. Você também pode remover a tampa do reservatório para acelerar o escoamento do fluído.

Após remover todo o lubrificante do carro, está na hora de trocar o filtro de óleo. É sempre recomendável efetuar sua troca  juntamente com a troca do óleo, uma vez que o filtro acompanha o desgaste do óleo ao reter as impurezas que o fluído retira do sistema do motor. Para isso, retire o filtro antigo e, ao preparar o novo, é recomendável colocar um pouco de óleo no anel de vedação para facilitar trocas no futuro. Após este procedimento, encaixe o novo filtro com cuidado, sempre verificando com atenção como está o encaixe da peça nova.

Já com o novo filtro instalado, comece a adicionar o novo óleo no reservatório. Após colocar o lubrificante até o nível recomendado, tampe o compartimento do reservatório e verifique se há algum sinal de vazamento. Se não houver nada, o procedimento está completo.

Como a troca total do óleo do motor é mais complexa do que o procedimento de completar o nível do fluído e envolve atenção redobrada no processo, recomendamos que se procure uma oficina, que já possui os equipamentos e o pessoal especializado para realizar este tipo de serviço.

Qual lubrificante se deve utilizar?

A resposta para esta dúvida está no manual do proprietário. Cada motor é desenvolvido para rodar com um óleo específico e por isso deve-se sempre atentar a qual tipo de lubrificante é o ideal para seu carro. Caso use um lubrificante com especificações abaixo do ideal para seu veículo, você pode desgastar o motor e aumentar o consumo de combustível.

Para se entender melhor os tipos de óleo, é preciso saber que a especificação do lubrificante é definida por dois parâmetros, que são a viscosidade e o nível de desempenho. O primeiro destes parâmetros indica a fluidez do óleo do motor e é composto de dois números. Tomando como exemplo um óleo com especificação 15W40, o 15 indica a viscosidade do fluído na partida a frio e o número 40 indica sua fluidez a 100º C.

Em linhas gerais, é recomendado que o primeiro número seja o menor possível, o que garante a fluidez do óleo mesmo quando estiver frio, oferecendo pouca resistência ao motor. Já o segundo número pode ser o mais alto possível, para que seja mais espesso em altas temperaturas e garantindo uma maior proteção ao motor.

Já o segundo parâmetro indica a formulação dos aditivos utilizados no lubrificante. Os mais comuns são os SG, SH, SJ, SL e SM, sendo que o primeiro deles apresenta o menor nível de limpeza e proteção do motor, enquanto o último apresenta maiores níveis. Se o motor do seu carro pede um óleo SG, você pode usar um de nível superior, como SH ou SJ, mas nunca o oposto.

Seguindo as recomendações acima, você terá um carro com o óleo em bom estado de utilização, garantindo que o motor funcione nas condições ideais de uso e o carro apresente um melhor desempenho.

Entenda as diferenças entre o câmbio manual e o automático

Veja, abaixo, cinco dicas sobre manutenção, condução e até de como rebocar o carro (caso precise).

Marchas certas

As nomenclaturas das marchas mudam. Em vez de 1ª a 5ª, como na maior parte dos automóveis, você verá D, P, N… Essas siglas podem mudar de modelo para modelo. Por isso, é imprescindível consultar o manual do proprietário. A forma de dirigir vai garantir maior vida útil aos componentes e mais segurança para você. Algumas regras básicas vão evitar danos. Por exemplo, jamais engatar “R” (ré) com o carro em movimento.

Esqueça o pé esquerdo

É fundamental esquecer o pé esquerdo na hora de dirigir. Como não tem embreagem, é fácil confundir e apertar o freio com o pé esquerdo. Isso é um erro. Pela prática em carros manuais, geralmente o motorista não tem a mesma sensibilidade nos dois pés. O direito é mais suave para aceleração e freio. Já o esquerdo é usado para pisar até o fundo. Resultado: se você usa o pé esquerdo no freio, a tendência é o carro parar de soco, o que aumenta o risco de acidentes.

Manutenção especial

Carros com câmbio automático têm uma manutenção diferente dos manuais. O principal cuidado é em relação à troca do óleo da caixa, que usa um lubrificante do tipo ATF. O motorista deve consultar o manual do proprietário e seguir rigorosamente os prazos de troca. Óleo velho ou abaixo do nível pode comprometer os discos de fricção internos e quando isso acontece é preciso substituí-los. Uma dica é sempre olhar o piso da garagem para verificar se não há manchas de óleo.

Fonte: Terra

Novo HB20 2018

O que irá mudar no Novo HB20 2018?

Estreado no país em setembro de 2012, o modelo da montadora Hyundai foi o pioneiro em relação a sua fabricação em solo brasileiro. Em 2015 o Hyundai HB20 teve a sua primeira atualização que sem dúvidas, deu uma otimização e tanto ao veículo.

Para se manter no topo do ranking dos mais vendidos da sua categoria no mercado nacional, o novo HB20 2018 precisa se modernizar e trazer novos itens de série. Confira o que em breve o queridinho nacional irá apresentar aos seus consumidores a seguir:

  • Novos para-choques e grade dianteira;
  • Faróis em LED;
  • Dois tipos de motores: 1.4 e o 1.6;
  • A atualização da central Blue mídia;
  • Otimizações no painel interno.

Quais são os Itens de Série do Novo HB20 2018?

Para a sua linha 2018, o novo HB20 tratá inúmeros itens de série e isso será uma grande vantagem em relação aos seus concorrentes de carros 2018  no quesito custo benefício. Confira quais são os novos itens de série do novo HB20 2018 a baixo:

Desde a sua linha mais econômica, o novo HB20 2018 trará os seguintes itens:

  • Ar condicionado;
  • Direção hidráulica;
  • Freios ABS;
  • Airbags;
  • Vidros e travas elétricas;
  • Computador de bordo;
  • Câmbio manual de seis velocidades.

Em sua versão top de linha, os itens são além dos acima já citados, as seguintes opções:

  • Câmbio automático de seis velocidades;
  • Ar condicionado digital;
  • Retrovisores elétricos,
  • Sensor de estacionamento;
  • Central multimídia Blue Mídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque, compatível com sistema Waze.

Consumo médio do Novo HB20 2018

Se levarmos em conta apenas as informações até então divulgadas, o consumo médio do carro não será muito diferente da sua linha em 2017. Sua versão 1.0 flex  o torna sem dúvidas mais econômico, mas não chega a ser algo extraordinário.

Confira a média de consumo do novo HB20 2018  de acordo com os dados do Inmetro, divulgados:

Na cidade, utilizando etanol o novo HB20 2018 alcança a média de 8,5km/l, já quando rodado na estrada o número aumenta para 9,9km/l.

Quando abastecido com gasolina, o veículo apresenta o resultado de 12,5km/l nos perímetros urbanos e 13,2km/l nas estradas.

Preços e Versões do Novo HB20 2018

Apesar de vender muito bem no país, a tendência natural do HB20 não será de baixar o seu preço. Levando em consideração o valor atual do veículo e a inflação nacional do ano de 2016/2017 confira quais são as estimativas de preço para cada versão do novo HB20 2018:

  • HB20 1.0 Comfort R$ 41.655,00
  • HB20 1.0 Ocean R$ 49.755,00
  • HB20 1.0 Comfort Plus R$ 44.855,00
  • HB20 1.0 Comfort Plus Turbo R$ 48.855,00
  • HB20 1.0 Comfort Style R$ 49.005,00
  • HB20 1.6 Comfort Plus R$ 51.405,00
  • HB20 1.0 Comfort Style Turbo R$ 53.005,00
  • HB20 1.6 Comfort Style R$ 55.555,00
  • HB20 1.6 R Spec R$ 55.855,00
  • HB20 1.6 Ocean R$ 56.555,00
  • HB20 1.6 Comfort Plus automático R$ 55.905,00
  • HB20 1.6 Comfort Style R$ 60.055,00
  • HB20 1.6 R Spec automático R$ 60.355,00
  • HB20 1.6 Ocean automático R$ 61.055,00
  • HB20 1.6 Premium automático R$ 62.655,00

 

Cera x selante: o que escolher para o seu carro

Se olharmos na história do automóvel, veremos que revestimentos de pintura começaram a ser utilizados nas linhas de porodução de Henry Ford, porém de uma forma muito menos desenvolvida dos produtos que temos hoje. Isso mostra que a pintura passou a ser um ponto determinante para venda e desenvolvimento e conservação dos carros, antes revestidos com madeira ou chapas de metal nuas.

Hoje contamos com diversos sistemas de pintura, Mono-Camada, Multi-Camada, desenvolvimento de vernizes e tintas de uma forma jamais vista, cores nítidas e profundas e brilho em um nível fantástico, e muita durabilidade. A PPG e a DuPont junto com a BASF, são as maiores fornecedoras de vernizes e tintas para a indústria automotiva, investem em revestimentos cada vez mais duros e resistentes, com isso criou-se a idéia de qua a manutenção é dispensável.

Engana-se quem pensa dessa forma, a exposição ao sol, variações de temperatura, ação de soluções químicas fortes, e até mesmo o tempo, fazem com que a camada de verniz sofra oxidação e desgaste. Portando este conceito defendido por muitos concessionários cai por terra.

Embora existam protetivos de longa duração, ainda não há nenhum composto capaz de fornecer proteção por toda a vida. Entretanto, alguns novos produtos defendem esta proteção por toda vida útil, não há comprovação factual de que isso realmente ocorra. Ok, sabemos que existem fabricantes diferentes, mas e o resultado final de um carro pintado é diferente?

Bom, cada fabricante de tinta usa fórmulas diferentes e dentro das fábricas de carros, cada montadora adota um sistema para pintura, ou seja, a forma como o carro é pintado varia de montadora para montadora. Isto se reflete de uma forma discreta na tonalidade das cores, mas influencia na dureza e profundidade da pintura de cada montadora.

Essa disputa entre fabricantes criou uma certa dúvida entre consumidores, de que existem linhas de produtos específicos para cada marca. Isso certamente é uma inverdade, e os consumidores devem saber disso. Não ha relatos de que uma combinação de produtos favoreça uma determinada marca de carro, isso é apenas uma estratégia de vendas para criar uma certa exclusividade.

Algumas ceras por exemplo são formuladas para favorecer e destacar determinadas tonalidades de cor, devido às diferentes concentrações de cera pura com outros compostos, mas não se pode dizer que é específica para uma marca.

Diferenciando os produtos

Sabemos que não há produtos específicos para cada marca e sim para algumas tonalidades de pintura. Neste caso, uma mesma cera poderá ser usada em praticamente qualquer sistema de pintura desde que não contenha abrasivos que possam danificá-la. As ceras começaram a ser utilizadas no mundo automotivo para proteger a pintura e o madeiramento das carruagens no século XIX. Estas ceras eram feitas com gordura animal e cera de abelha muitas vezes. Tornou-se tão comum que até hoje é o método mais usado para proteção das pinturas automotivas.

A pintura está em contato frequente com variações climáticas de frio e calor, exposição ao sol, excrementos de pássaros, poluentes do ar e demais problemas encontrados nas grandes cidades. A cera por sua vez, cria uma barreira entre a camada de tinta ou veniz e os fatores naturais aos quais o veículo é exposto. Encerar também promove um brilho intenso no acabamento, além de deixar a cor mais vibrante, por fazer a luz refletir com mais facilidade.

As ceras utilizadas hoje em dia são feitas de combinações de compostos, como carnaúba e óleos de frutas, cerasde abelha, parafina, solventes, ou fórmulas sintéticas com polímeros e outros componentes. Algumas marcas criaram verdadeiras grifes, e algumas ceras são realmente artigos de luxo, chegando a custar U$30.000,00.

 

Ceras limpadoras / selantes limpadores

 

Iniciando por uma das ceras mais comuns no mercado. As famosas ceras limpadoras ou cleaners. Estes produtos encontram-se em pasta ou em forma líquida. Contém micro-abrasivos em sua fórmula, misturados com ceras de origens diversas ou materiais sintéticos, e alguns solventes.

A depender do estado da pintura as ceras limpadoras podem fazer um bom trabalho de restauro, porém não tem a propriedade de remover defeitos mais profundos. São ideais para fazer um trabalho rápido, pois além de restaurar um pouco da aparencia, ainda deixam uma proteção (não muito prolongada) em um só passo. Em uma aplicação é possível remover defeitos, polir e encrementar o brilho e adicionar uma camada de proteção.

A grande distinção a ser feita sobre ceras limpadoras é na questão do componente protetivo. Parte das ceras limpadoras ou AIO(all in one) possuem carnaúba como protetivo. alguns outros contém polímeros sintéticos. Os produtos de base sintética se encaixam na categoria dos Selantes limpadores ou Cleaner Sealants, e tem um duração um pouco mais longa do que ceras naturais.

Portanto pode-se escolher tanto Selantes limpadores(sintéticos) como ceras limpadoras(carnaúba), tudo irá depender do propósito e resultado desejados. Infelizmente não temos uma gama de produtos nacionais com uma qualidade de ponta ou reconhecimento internacional, alguns se destacam, mas são poucos.

Recomendações de uso

Como já dito, ceras ou selantes limpadores possuem abrasivos e agentes limpantes na formulação. Sendo assim, torna-se desnecessário o uso constante destes produtos, pois, uma vez que a pintura está em boas condições não há que repetir este processo de limpeza por abrasão.

O modo e uso é um pouco diferente, não basta apenas aplicar e remover. Por conter compostos polidores, é necessária uma força mecânica para fazer com que o produto cumpra o prometido. Isto pode ser feito manualmente ou com máquina roto-orbital.

Ceras e Selantes de acabamento

 

Entrando no mundo das ceras de acabamento, encontramos uma vasta quantidade de produtos também. Este tipo de cera não tem ação limpante e nem abrasiva. São ceras desenvolvidas para incrementar o brilho e fazer uma camada de proteção duradoura. Portando se o objetivo for melhorar o aspecto da pintura e remover pequenos defeitos, certamente estas não são as ceras indicadas.

Para que surtam efeito as ceras de acabamento, como o nome já diz, são a última etapa de um processo de correção de pintura ou de uma manutenção leve, após remover todos os defeitos via polimento a superfície está pronta para receber a cera. Muitas das ceras do mercado utilizam carnaúba brasileira como fonte de proteção.

Os óleos presentes na cera dão brilho e reflectividade à pintura, porém, atualmente não é difícil encontrar produtos de origem sintética. Apesar de serem nomeados como ceras sintéticas, na realidade são selantes. Os selantes evoluiram muito nos últimos anos e concorrem em páreo estreito com as ceras de origem natural.

Além de oferecer um brilho razoável, os selantes fornecem uma proteção por um maior período de de tempo do que ceras naturais. Parte da expansão de protetivos sintéticos se da por conta do alto custo do uso da cera de carnaúba importada do Brasil, e da redução da durabilidade se comparada com produtos sintéticos, principalmente em climas extremos.

A cera de carnaúba não pode ser usada de forma pura, pois é vendida em flocos e é dura para uso automotivo, portanto, existe um processo de beneficiamento. adicionando solventes, ancoradores, e óleos diversos para que a cera possa ser manuseada.

Ceras de acabamento Selantes de acabamento

Recomendações de uso

As ceras de acabamento devem ser aplicadas de forma diferente das ceras limpadoras. Quer dizer que este tipo de cera não precisa ser trabalhada na pintura, apenas aplicada e removida. Algumas requerem remoção imediata, exigem que se espere secar. Tudo isso está escrito na embalagem. Recomendo sempre seguir a orientação do fabricante.

Ceras e Selantes híbridos

Cada produto possui suas particularidades, tanto síntéticos como naturais. Por exemplo, algumas ceras naturais deixam um brilho mais intenso do que selantes sintéticos. Porém, os selantes tem uma proteção prolongada. Nesse sentido, fabricantes buscaram aliar os pontos fortes das ceras naturais e dos selantes, criando compostos híbridos. Alguns realmente funcionam, outros só ficam na propaganda. Lembrando que é possivel encontrar selantes e ceras hibridas limpadoras ou de acabamento.

Como saber se a pintura está protegida?

As ceras e selantes sempre serão uma boa opção para proteger a pintura, tudo irá depender do resultado que busca. Algumas ceras oferecem um brilho de altíssimo nivel, porém pecam na durabilidade. Se está preparando um carro para exposição isso não será problema.

Mas a grande maioria (ceras de qualidade) oferecem uma proteção de aproximadamente 2 meses, nesse meio tempo podemos potencializar o resultato com Quick Detailers, que são abrilhantadores rápidos, sem poder de limpeza, caso contrário estaremos retirando a camada de proteção. Seja cera ou selante, é impossível evitar seu desgaste durante o tempo, então, a reaplicação de tempos em tempos com certeza fará com que a pintura esteja sempre protegida.

Porém a camada de cera é invisível, existem alguns aspectos que se podem observar para notar se há ou não proteção. Um dos principais fatores é repelência à água, ceras naturais são altamente hidrofóbicas, e repelem muita água. Se notar que a água não escorre ou não forma pequenas bolhas sobre a pintura, provavelmente esteja na hora de reaplicar.

Selantes, repelem um pouco menos, por isso podemos observar o visual da pintura para sabermos se há ou não peoteção. Se a água se espalha na pintura e não forma bolhas, é um bom indicativo de falta de proteção, tanto com ceras quanto com selantes.

Estas são as principais categorias em que os produtos de proteção são classificados. Encontramos muitos deles tamém na forma de spray ou forma mais líquida para aplicação via máquina. Novas tecnologias – principalmente sintéticas – permitem versatilizar os produtos, que hoje se encontram até mesmo em aerosol ou em uma forma aquosa.

Essa escolha pode ser feita pelo gosto pessoal, há quem goste do produto em pasta para aquele enceramento mais tradicional. Outros preferem ganhar tempo e usar produtos que possuem uma aplicação mais rápida. Há também os coatings, conhecidos aqui como vitrificadores, são indicados para uso profissional apenas. Se houver interesse podemos discutir sobre eles em um outro artigo.

Aplicação

Sempre que for aplicar uma cera, procure seguir as instruções do fabricante, optando por fazer o trabalho sempre à sombra, com panos de microfibra e aplicadores de cera confecionados em espuma ou microfibra. Deixando claro que a preparação e limpeza da superfície é são extrema importância.

Um dos mais importantes quesitos para que o resultado seja satisfatório, é respeitar a cura do produto, isto irá determinar seu efeito e durabilidade sobre a pintura. Sempre preste atenção na embalagem.

Aplique sempre uma camada fina de cera, tentando espalhar em uma área pequena de cada vez, assim evita-se manchas na pintura, e garantimos que ela foi aplicada em todo o carro. Alguns produtos permitem que se possa aplicar em todo o carro e depois remover, outros não, isso deve ser observado na embalagem.

Uma camada fina, auxilia na remoção, camadas grossas, além de desperdiçarem produto, tornam a remoção complicada, e podem induzir riscos. Existem alguns truques para resolver prolemas na remoção. Se a cera não sai, ou criou névoa, borrife um pouco de água destilada sore a área afetada e termine de lustrar com uma microfibra macia. A água destilada faz com que os solventes do produto em excesso evaporem junto com ela.

Após remover toda a cera, lustre com um pano de microfibra macio com movimentos lentos e mínima pressão. Podemos aplicar uma segunda camada de cera após a cura total da camada anterior (aprox. 12 horas).

É comum aplicar os dois tipos de produtos combinados, tudo irá depender das condições da pintura, ou seja, podemos aplicar um selante limpador, e após sua cura, finalizar com uma cera de carnaúba de acabamento. Embora existam produtos híbridos, sempre há quem prefira usar as duas fórmulas separadamente, e não há problema algum, desde que se respeite as recomendações de cada produto.

Alguns detalhadores defendem a técnica de espalhar a cera em linha reta, sem movimentos circulares que evitaria a indução de Swirls – marcas de redemoinho. Outros dizem que se aplicação for cuidadosa não há como riscar. Em minha opinião prefiro a técnica em linha reta. Embora a aplicação seja cuidadosa, qualquer resquicio de sujeira ou pó entre o aplicador e a pintura pode criar os indesejáveis Swirls.

Tome cuidado com plásticos e borrachas, algumas ceras podem manchá-los. As novas nano-waxes podem também ser aplicadas em plásticos e borrachas, funcionando como um revitalizador. Se restarem excessos, remova-os dos cantos e fendas com uma escova de cerdas um pouco mais firmes.

 

Fonte: Notícias Automotivas